Quinta-feira é o dia da semana mundialmente dedicado ao TBT (sigla em inglês para throwback thursday, ou quinta-feira de regresso) nas redes sociais. Por isso voltamos alguns milhares de anos para trazer alguns fatos sobre a moda-cabelo nos tempos dos faraós. Acompanhe!
Corte reto: hit no Egito
Pra começo de história, a aparência dos egípcios tinha ligação direta com sua classe social. Quanto mais elevada, maiores os cuidados com a cabeleira. O corte reto era supertendência entre as contemporâneas de Cleópatra. Mas havia os mais precavidos que, com medo de pegar piolho, preferiam raspar a cabeça e usar peruca.
Quando o assunto era cuidar das madeixas, o tratamento mais procurado era o cone de banha perfumada. À medida que derretia, “hidratava e aromatizava” os fios. Ilustrações milenares, inclusive, mostram homens e mulheres usando o tal artefato na cabeça.
Há controvérsias sobre o ingrediente principal dessa fórmula. Segundo arqueólogos que, em 2009, encontraram o primeiro vestígio da hidratação egípcia numa região chamada Armana, o produto se tratava na verdade, de tecido com cera de abelha.
A moda dos crespos na Grécia
Já as tendências para os gregos eram o corte arredondado, o cabelo crespo (produzido com ferro quente) e o tom loiro, conquistado com água de lixívia, uma espécie de água sanitária. Qual o penteado queridinho das mulheres gregas? Pequenos coques, muitas vezes arrematados com acessórios!
Império Romano: primeiros barbeiros e cabeleireiras
Sim, os romanos eram tão preocupados com a beleza dos cabelos que foi nessa época que surgiram as primeiras cabeleireiras e barbeiros, que utilizavam corantes para colorir os fios e loções para combater a calvície – como esfregar mirra ou gordura na cabeça. Foi nessa época que o imperador Júlio César criou um novo penteado: ele deixou crescer o cabelo que restava e penteou sobre a careca; para segurar, usava gordura animal e coroa de louro.