10 dicas preciosas para mechas perfeitas

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Conversamos com alguns dos maiores experts em coloração do Brasil que nos deram dicas mais que preciosas para arrasar nas mechas. Confira!

1. No caso de fios virgens, as mechas podem ser feitas com coloração e clareadas em até três tons. Já nos coloridos escuros há necessidade de passar por uma descoloração – sem se esquecer, é claro, de antes realizar o teste para conferir se a fibra resiste à química.

2. Apesar de serem serviços praticamente personalizados, é importante prestar atenção em alguns detalhes antes de realizá-los. “Cada cliente pede uma combinação adequada às suas características pessoais e condições do cabelo, bem como textura, corte e forma como ele costuma ser estilizado”, avisa a hairstylist Jô Nascimento, do Estúdio Jô Nascimento, em Limeira (SP). E mais: a pele conta muito ao escolher a nuance da mecha, que deve ser de dois a três tons abaixo da cor da pessoa. Loiros que puxam para o amarelo ficam ótimos com mechas bege, já os castanhos e avermelhados são perfeitos com acobreados.

3. Após descolorir o cabelo é essencial matizá-lo. “O tonalizante neutraliza o amarelado da parte clareada e dá uma nuance mais natural e menos marcada. Também devolve a estrutura normal do fio, que é desestabilizada durante o procedimento químico”, explica a hairstylist Jô Nascimento, do Estúdio Jô Nascimento, em Limeira (SP). A expert costuma marmorizar com tons 8.13, 9.1 ou 8.1 e deixar agir por 20 minutos.

4. Quando os fios descoloridos estão sem brilho ou amarelados demais, o cabeleireiro Sylvio Rezende, do Salão Tony by Sylvio Rezende (SP), utiliza uma mistura de oxidante (100 ml de 30 vol), pó descolorante (100 g) e xampu antirresíduos (100 ml). “Basta misturar tudo e aplicar nos fios, massageando até dar o desbotamento desejado. Enxaguar bem e aplicar o tonalizante na cor escolhida”, afirma ele.

5. É essencial fazer um bom serviço de retoque para manter as mechas impecáveis. Portanto, o profissional deve ser muito cuidadoso e trabalhar apenas a parte crescida da raiz. Esse cuidado evita sobrecarregar os fios com nova química, o que eliminaria elementos essenciais como proteínas e água e resultaria em ressecamento e até quebra.

6. Mas se na hora do retoque a cliente quiser o cabelo ainda mais claro, a solução é fazer outras mechas e em tons mais claros. Para isso, basta pegar novos fios e trabalhá-los da raiz às pontas. Nos que já foram descoloridos, é só dar sequência às faixas, aplicando a química apenas na parte crescida. Caso a pessoa queira abafar um pouco as luzes, o colorista deve eleger uma cor dois tons mais escura e aplicá-la de ponta a ponta, fazendo uma faixa escura a cada três ou quatro trabalhadas no retoque.

7. Outro detalhe é não exagerar na dose do produto (lembre-se de que ele ganha volume durante a reação química), principalmente perto da raiz, para que não escorra e atinja partes já trabalhadas. O tempo de pausa também deve ser observado e não pode ser inferior ao da última aplicação.

8. Além da mudança de tonalidade, também é possível trocar de técnica. Para ir de reflexo para luzes, por exemplo, o indicado é fazer um processo inverso, usando coloração em nuance próxima ao fundo para cobrir as mechas finas do comprimento. Depois, puxar luzes no mesmo tom da descoloração anterior. Já se a ideia é partir de luzes para reflexos, as faixas devem ser mais largas e em maior quantidade, da parte crescida da raiz até as pontas, sem deixar o produto encostar na que foi descolorida anteriormente. E, para finalizar, o tonalizante, que
elimina tonalidades indesejadas.

9. Se mesmo com toda atenção o cabelo manchar, siga a dica de Sylvio Rezende: “Faça o retoque com um pincel bem fininho, usando base 5.0 ou 6.0, que são nuances que ‘fecham’ o tom manchado”, ensina.

10. Nunca, jamais, esqueça de fazer o diagnóstico. É importante saber o histórico do cabelo, analisá-lo atentamente e realizar teste prévio, para evitar problemas com a incompatibilidade de químicas. Lembre-se de que o fio alisado com hidróxidos de guanidina, sódio ou lítio e tioglicolato de amônio, ao entrar em contato com o descolorante, tende a emborrachar e até cair.

Mãos à obra!

Texto: Annamaria Aglio (edição para web: Patricia Santos)
Fotos: Shutterstock

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